GLP ou Gás Liquefeito do Petróleo é um subproduto, com metano e butano, derivado do petróleo. Já o gás natural (metano) é formado por restos fósseis de animais e planta. O problema de distribuição ocorre somente com o gás GLP.
A entrega de gás de cozinha (GLP) está normalizada em Curitiba, segundo distribuidoras ouvidas pela Gazeta do Povo e o Sindicato dos Revendedores de Gás do Paraná (Sinregás-PR). Mas, segundo o presidente da entidade, José Luiz Rocha, pode faltar gás nas próximas semanas se a Petrobras não voltar a operar em 100%.
Rocha diz que o navio que desembarcou no Porto de Paranaguá na última quarta-feira, com 4,5 mil toneladas de gás, não trouxe gás suficiente. "A companhia tem que continuar suprindo os 30% faltantes. No decorrer da semana vamos saber se conseguirá", relata.
Na semana passada, a Petrobras só estaria oferecendo 70% da demanda total das seis distribuidoras do estado que abastecem 3.650 revendas. A estatal, por meio de sua assessoria de imprensa, voltou a afirmar que com a chegada da embarcação a situação está normalizada e que não vai comentar a possível falta de gás nos próximos dias.
Distribuidoras
A entrega de gás para a Sebastião Paiva Distribuidora, que na semana passada não recebeu nenhum botijão, está normalizada. "Recebi a quantidade suficiente", diz a gerente, Vanessa Gonçalves Taiza. O proprietário da Ultragaz KMS, Andre Fernandes Coelho, também recebeu, mas ele teme pelo resto da semana. "Ouvi dizer que a partir de quarta-feira vai ter uma queda de novo."
Já Rosevelt Miguel, que tem uma revendedora de gás no Boqueirão, fala que as distribuidoras não entregaram a quantidade suficiente. "Recebi apenas 100 botijões, mas eu pedi 120". Segundo ele, não houve justificativa pela falta. "Nem na semana passada eles explicaram", ressalta.
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