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Promotores alemães iniciaram uma investigação para identificar participantes do mundo virtual Second Life suspeitos de comprarem sexo com outros usuários posando como crianças. Segundo o site do jornal britânico "The Guardian", os investigadores estão lidando com informações específicas sobre um avatar alemão, que vende imagens pornográficas infantis e pagou por sexo tanto com jogadores menores de idade quanto com outros caracterizados como crianças.

"Estamos tentando descobrir quem é essa pessoa", disse Peter Vogt, promotor do escritório contra pornografia infantil. "O que está sendo oferecido não é nada menos que pornografia infantil."

Nick Schader, repórter televisivo da Alemanha e membro do Second Life, disse que ficou "chocado ao ver" os encontros de pornografia infantil para o qual ele foi convidado por L$ 500 (o dinheiro do Second Life). Segundo ele, o mesmo grupo se reuniu várias vezes, o colocando em contato com diversos negociadores de pornografia infantil na vida real.

"Nós iremos achar quem está por trás disso, e vamos informar à polícia", disse Robin Harper, vice-presidente da Linden Lab, dona do Second Life.

Os avatares com menos de 18 anos são proibidos de acessar a área adulta do mundo virtual, assim como os maiores de idade são bloqueados na parte dos menores. Porém, é impossível checar as idades reais dos participantes. Alguns participantes se vestem como crianças, sem motivação sexual, comprando "peles" que os fazem parecer mais novos. Mas o fato de usuários requisitarem sexo com outros avatares infantis encorajou o crescimento de pessoas posando como crianças para ganhar dinheiro. Sexo com animais também está se tornando popular no mundo virtual.

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