Uma empresa que deseja monitorar as atividades de um profissional no computador deve avisá-lo, quando ele é contratado ou quando a política é adotada. A opinião é do advogado Eduardo Munhoz da Cunha, da Katzwinkel & Advogados Associados. "Se a empresa já mencionou, o funcionário não pode alegar violação de sigilo, o que geralmente é argumentado nesses casos", explica. Para ele, como o computador e o acesso à internet são fornecidos pela empresa, é óbvio que os recursos estão disponíveis apenas para o trabalho. O diretor da consultoria Chess Human Resources, Alex Gelinski, diz que, avisado ou não, o monitoramento é muito comum nas empresas, principalmente nas grandes. "Teve início assim que a internet começou a se popularizar, mas aumentou de uns quatro anos para cá", relembra. Segundo ele, o objetivo principal é manter a produtividade do funcionário, porque sites como Orkut e YouTube roubam um tempo precioso, mas também há muita preocupação com a segurança da organização. "A última versão de um programa chamado VNC permite, além de monitorar em tempo real a tela do computador, procurar palavras-chave e alertar", acrescenta. (MS)

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