O POP, produto lançado pela Bovespa nesta segunda-feira, que permite a redução do risco para se aplicar em ações, teve baixo quórum em sua estréia, à medida que muitos ainda desconhecem essa possibilidade de investimento.
O POP, ou ``Proteção do Investimento com Participação'', teve seu lançamento adiado em uma semana porque a Comissão de Valores Mobiliários julgou que faltavam informações ao mercado. A campanha publicitária em rádios, revistas e televisão, começa apenas em março.
Segundo a bolsa paulista, foram feitos 59 negócios no pregão desta segunda-feira, que somaram apenas 1,35 milhão de reais, enquanto o giro total da bolsa superou 3,2 bilhões de reais.
``Vai começar muito devagar, até as pessoas entenderem, não é tão fácil para pessoa física entender o que é o POP direitinho'', afirmou Álvaro Bandeira, diretor da Ágora Senior CTVM.
O produto tem data predeterminada de vencimento e possibilita que o investidor reduza a perda que teria se investisse em uma ação comum. Em contrapartida, o ganho potencial também é menor.
Inicialmente estão sendo oferecidas versões do produto para os sete papéis mais líquidos do pregão -Petrobras PN, Companhia Vale do Rio Doce PNA, Bradesco PN, Usiminas PNA, Telemar PN, Itaú PN e Companhia Siderúrgica Nacional ON -, além do PIBB (Papéis Índice Brasil-Bovespa) .
Os primeiros vencimentos são em agosto de 2007 e em fevereiro de 2008.
A opção mais procurada neste pregão foi o POP de Petrobras que vence em agosto, com proteção de 70 por cento do investimento feito, que fechou a 46,20 reais e registrou 29 negócios.
Em segundo lugar ficou o POP de Petrobras com proteção de investimento de 80 por cento e vencimento em agosto, que encerrou a 44,21 reais e teve 17 negócios.
No mercado à vista, a ação da Petrobras terminou o dia a 44,80 reais, em baixa de 1,75 por cento.