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A expectativa da população para a economia brasileira este ano é positiva, de acordo com pesquisa Ibope divulgada nesta terça (9) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Para 84% da população, o ano será muito bom ou bom, na pesquisa anterior, o índice ficou em 83%. O percentual dos que acreditam que o ano será ruim ou muito ruim se manteve em 12%.

Quanto inflação, 51% disseram esperar alta nos índices nos próximos seis meses. Apesar disso, a expectativa de aumento é menor do que a registrada na última pesquisa, em março, que foi de 63%. Trinta e dois por cento acreditam que não haverá mudanças e 11% esperam que a inflação caia.

A expectativa sobre o desemprego também mostrou melhora em relação última pesquisa. Em março, 68% disseram que o desemprego iria aumentar e em junho a expectativa é de que o aumento fique em 53%. Entre os que acham que a redução do desemprego será grande estão 21% dos entrevistados, contra 13% na pesquisa anterior.

Mesmo com a expectativa de que o desemprego aumente, 46% dos entrevistados disseram que sua renda não vai mudar e 35% esperam que aumente. Já o percentual dos que acreditam que sua renda vai cair ficou em 13%.

A pesquisa também mediu a percepção da população sobre a crise econômica internacional. Entre os entrevistados, 87% afirmaram que têm conhecimento da crise e 78% a consideram grave. Na comparação com a pesquisa anterior, pode-se dizer que o número dos que sabem da crise subiu. O índice anterior era de 81%. Contudo, o índice dos que consideram a crise grave caiu 5 pontos percentuais na comparação com a pesquisa anterior.

O diretor de Relações Institucionais da CNI, Marco Antonio Guarita, disse que a população já tinha dado mostras de aprovação as medidas tomadas pelo governo há alguns meses para conter a crise, mas agora a aprovação é maior. Há uma percepção da população de que as medidas adotadas pelo governo para combater a crise já vinham sendo aprovadas. Agora, estão sendo aprovadas de maneira mais expressiva, afirmou.

Guarita destacou que, entre as medidas com maior aceitação popular estão as voltadas para a aquisição de bens de consumo e da casa própria. Podemos identificar que as medidas destinadas a facilitar a aquisição de geladeiras, fogões e automóveis e as voltadas para a compra da casa própria têm um grande índice de aprovação popular, disse ele.

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