São Paulo - Enfrentar o ambiente de uma delegacia e registrar um boletim de ocorrência não consta na lista das dez atividades mais prazerosas de ninguém. Que tal, então, deixar esse trabalho nas mãos de uma empresa por meros R$ 90 ao ano? É essa a proposta dos serviços de rastreamento de notebooks, que podem depender exclusivamente de programas ou se apoiar em sistemas sofisticados que mesclam bloqueios de hardware e software.
"Além de proteger os dados em um notebook, esses sistemas inibem os roubos", afirma Edison Rodrigues, executivo da Intel. "Sabendo da existência de meios para o bloqueio e rastreamento é menos provável que um ladrão se arrisque a pegar uma máquina, já que ela lhe seria inútil."
Os serviços dependentes exclusivamente de softwares funcionam da seguinte maneira: assim que uma máquina reportada ao fabricante como roubada se conectar à internet um alerta será emitido e permitirá a identificação do número IP da conexão (uma espécie de endereço da internet). Com essa identificação única, a fabricante contactará as autoridades e, uma localizado o endereço físico e real da conexão, a polícia poderá se encarregar da apreensão.
Parece improvável? Não é realmente uma tarefas das mais simples determinar a localização geográfica de um IP, já que cada uma das identificações pertencentes a um provedor de internet costuma ser atribuída aleatoriamente ao usuário a cada conexão. Mas dados da empresa de rastreamento e proteção antifurto de notebooks norte-americana Adeona impressionam: 3 em cada 4 computadores (75%) equipados com a solução e declarados roubados são recuperados. Além disso, já há versões que suportam GPS, queimando etapas na geolocalização.
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