O ciclo de smartphones 2017 está prestes a começar e há alguns nomes conhecidos lutando para voltar para a disputa. A BlackBerry anunciou nesta semana que um novo telefone – completo com um teclado físico e apelidado de “Mercury” – estreará no próximo dia 25 de fevereiro no Mobile World Congress. A notícia chega depois de a Nokia anunciar o lançamento de seu novo telefone, o Nokia 6, marcado para 26 de fevereiro.
Nokia? BlackBerry? O que vem depois? É possível que todos sintam como se estivessem em 2002 vendo essas marcas de telefone voltarem a ser o centro das atenções, mas aqui está a questão: estas não são as marcas que você conhece. Ambos os smartphones novos são feitos por companhias diferentes daquelas que nós conhecemos e amamos, resultado de acordos de licenciamento de marcas.
A empresa que você conhece como BlackBerry – canadense, com seu cuidado com segurança – está concentrando seus esforços em softwares para smartphones e seus esforços automáticos via QNX, uma parte da empresa que fabrica software para painéis inteligentes e tem seu próprio protótipo de carro autônomo. Enquanto a BlackBerry projetou o Mercury em casa, ele e todos os outros telefones BlackBerry serão fabricados e vendidos pela gigante chinesa de tecnologia TCL.
E a Nokia não é mais a empresa que ganhou destaque com seus antigos telefones, embora ainda fabrique equipamentos de telecomunicações e outros aparelhos de consumo. Mas desde que a Microsoft vendeu a Nokia, os direitos de fabricar os telefones da marca pertencem à HMD, outra empresa chinesa de tecnologia.
Ambas as empresas estão tentando usar uma marca conhecida em um mercado largamente dominado pela Apple e Samsung. Pegar uma marca bem conhecida, mesmo que levemente empoeirada, dos primeiros dias de telefones celulares é uma maneira de fazer isso. Mas não espere exatamente a mesma experiência que você teve antes.
A BlackBerry e a Nokia mantiveram-se por um tempo usando próprios sistemas operacionais por anos. Ambos falharam, em parte porque não poderiam competir com a oferta de aplicativos da Apple e Google. Os desenvolvedores só estavam interessados em fazer programas para essas duas plataformas. Com ambos os celulares agora usando o Android, isso não será mais um problema.
Naturalmente, os consumidores terão que ver mais detalhes sobre estes telefones antes que nós possamos julgar se esse retorno vai funcionar. O sucesso ou o fracasso de um telefone depende mais de suas características, preço e valor do que se a marca traz alguma boa memória do passado. Mas se você quiser parecer um pouco retrô neste ano, esse é um caminho para isso..
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