A Appa ainda não liberou os berços de atracação 212 e 213 para a exportação de soja geneticamente modificada, segundo informaram nesta segunda-feira os operadores que trabalham no Porto. A ampliação da área destinada a embarque de transgênicos nos navios foi uma determinação da Justiça federal de Paranaguá.
A Appa ainda não cumpriu a liminar pois o superintendente Eduardo Requião não foi encontrado pelo oficial de justiça para assinar a notificação. A liminar foi concedida na sexta-feira pelo juiz substituto Carlos Felipe Komorowski, da Vara Federal de Paranaguá, a pedido da Associação Comercial de Paranaguá (Aciap), do Sindicato das Agências Marítimas do Paraná (Sindapar) e do Sindicato dos Operadores Portuários do Paraná (Sindop). A justificativa das entidades é que a restrição de transgênicos a apenas um berço (214) estava causando filas de navios no porto. O custo de um navio parado à espera de lugar para atracar pode ser de até US$ 50 mil por dia. A Appa não quis comentar o assunto e nem informou se vai recorrer da decisão.