Dois caminhões carregados com soja podre foram retidos no pátio de triagem do Porto de Paranaguá, no Litoral, nesta quarta-feira (27). Técnicos da Empresa Paranaense de Classificação de Produtos (Claspar) descobriram uma possível fraude nas 53 toneladas dos grãos durante uma classificação obrigatória do produto.
Em entrevista à Agência Estadual de Notícias, o gerente da Claspar em Paranaguá, César Elias Simão, explica que amostras da carga foram verificadas e que pelo excesso de impurezas há a possibilidade de fraude. Simão ainda diz que a polícia foi chamada ao local para fazer a retenção da soja.
Os donos da carga vão responder pelo crime de estelionato, por informarem em nota fiscal que estavam transportando soja limpa quanto levavam carga adulterada e impura. O Ministério da Agricultura foi comunicado da apreensão e irá definir o destino da soja contaminada.
A Claspar realiza vistorias em todos os caminhões e trens carregados com soja, milho, sorgo, trigo, farelos e óleo de soja que chegam a Paranaguá. Os técnicos avaliam o grau de impureza e, quando não há problemas, atestam que o produto segue todos os padrões de qualidade exigidos para exportação.
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