Brasília (AE) O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Carlos Velloso, disse ontem, em Brasília, que se estima que até um quarto do eleitorado brasileiro deixará de votar no referendo sobre a proibição ou não do comércio de armas de fogo e munição, no próximo domingo, dia 23 de outubro. Caso a expectativa do tribunal se confirme, será uma abstenção recorde.
Estão aptos a votar 122,1 milhões de pessoas. Segundo Velloso, numa eleição normal, na qual são escolhidos candidatos a cargos no Legislativo e no Executivo, o índice de abstenção fica entre 14% e 15%. "No referendo, nem todos se interessam", disse Velloso. "Está em jogo uma causa. Não chega a apaixonar", disse. "O candidato atrai mais", acrescentou.
No entanto, o presidente do TSE considera que nos últimos tempos as pessoas estão mais entusiasmadas com o referendo. "Notamos que as pessoas estão se entusiasmando", disse.
Prisões
Por causa do referendo, a partir de hoje nenhum eleitor poderá ser preso ou detido. As únicas exceções ocorrerão em caso de prisão em flagrante ou decorrente de sentença criminal condenatória por crime inafiançável.
Essa proibição se estende até 48 horas após o encerramento do referendo.
Quinta-feira é o último dia de propaganda gratuita no rádio e televisão e para debates sobre as teses defendidas pelas frentes parlamentares "Por um Brasil Sem Armas" e "Pelo Direito da Legítima Defesa".
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