No início da semana, a Tesla demitiu entre 400 e 700 funcionários da sua planta de produção e também da sede de Bay Area, nos Estados Unidos.
De acordo com o The Mercury News, a justificativa da Tesla foi de que as demissões tiveram como motivo o desempenho abaixo do esperado dos funcionários, não os possíveis problemas na produção que a empresa enfrenta.
Por meio de um porta-voz, a montadora justificou: “Como todas as empresas, a Tesla conduz uma avaliação de desempenho anual durante a qual um líder e liderado discutem os resultados que foram alcançados, tal como a forma como foram alcançados, durante o período avaliado. Essas avaliações ocasionalmente resultam na demissão de alguns funcionários”.
Ao The Washington Post, a empresa disse que no ano passado ocorreu um número similar de demissões - dando a entender que o número de agora não é algo fora da curva para a companhia.
A Tesla também informou que a mesma avaliação de desempenho que gerou as demissões, resultou em bônus e promoções para outros funcionários.
Coincidentemente ou não, os cortes vêm após as informações de que a produção do Tesla Model 3, modelo em que a empresa aposta, estão atrasadas: a produção semanal do carro estava estimada em 1,5 mil veículos no último trimestre; entretanto, no início de outubro, a montadora afirmou ter entregue somente 260 unidades no período. O plano é aumentar a produção para cerca de 20 mil unidades por mês até o fim de 2017 e para 50 mil por mês até o fim de 2018.
A montadora afirma que a desaceleração não se trata de “problemas fundamentais” na produção do veículo, mas sim de um “momento de baixa”.
Segundo relatos dos próprios funcionários, entre os demitidos estavam engenheiros, supervisores e operários da fábrica.
A empresa tem hoje mais de 33 mil empregados.