Uma pesquisa voltada para o público executivo realizada neste ano com 31 mil pessoas mostra as cores e os modelos de roupas mais indicados na hora de se fazer uma entrevista de emprego. O levantamento, realizado pelo Grupo Catho desde 1994, aponta mudanças nas tendências até mesmo para os homens, que sempre usaram ternos nessas ocasiões.

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O clássico terno cinza, por exemplo, tem perdido espaço para trajes mais escuros. Em 1994, um terço das pessoas (33%) preferia usar ternos cinzas em entrevistas. Hoje esse número caiu para um sexto (13%). Por outro lado, a quantidade de pessoas que preferem ternos azul marinho ou preto passou de pouco mais da metade (56%) para 76%.

A pesquisa "A Contratação, A Demissão e a Carreira do Executivo Brasileiro" também mostra que quase ninguém (0,97%) ia de terno branco a uma entrevista. Hoje mais de cinco pessoas em cada cem (5,3%) acreditam que essa é a cor mais indicada e, inclusive, acham muito melhor do que o verde (1,61%), o marrom (1,65%) e o bege (2,83%).

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No caso das mulheres, roupas de caráter essencialmente feminino, como vestidos e combinações de saia, blusa e blazer estão ficando cada vez mais no passado. Quando o entrevistador é um homem, 14% dos pesquisados achavam que a mulher devia usar vestido em 1997. Hoje esse percentual caiu à metade.

Por outro lado, os terninhos com calça comprida ganharam força total nos últimos anos e se aproximam dos tailleurs na preferência dos pesquisados. Em 1997, apenas 5% dos homens achavam indicado que a candidata estivesse de terninho. Hoje esse percentual pulou para 23%.

O tailleur ainda é o traje mais indicado para candidatas nessas ocasiões, mas a preferência por ele caiu de 63% para 55% no mesmo período.

Embora seja essa a tendência geral, homens e mulheres têm opiniões diferentes em relação à roupa que uma candidata deve usar. Modelos adaptados do guarda-roupa masculino ganham preferência se quem estiver entrevistando for uma mulher.

Há oito anos, apenas uma em cada dez mulheres recomendava que a candidata usasse terninho. Hoje elas já são 39% do total. Por outro lado, o tailleur, antes preferido por 67%, agora é indicado por 47% das mulheres entrevistadas.

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