Um estudo da consultoria de recrutamento Robert Half divulgado nesta semana aponta que 75% dos diretores de empresas brasileiras já deixaram de contratar candidatos por terem descoberto mentiras em seus currículos.
O CURRÍCULO PERFEITO: um passo a passo com dicas para você montar o seu
Eles afirmaram que as mentiras mais comuns em currículos de candidatos, especificamente no Brasil, estão relacionadas à experiência de trabalho (56%), qualificações de ensino (46%), habilidades técnicas (44%) e idiomas (39%).
O Brasil, entretanto, não é o único país onde isso acontece. O estudo mostra que o Chile é o que lidera o ranking dos países onde essa prática é mais comum, com 80% dos diretores entrevistados afirmando que já detectaram mentiras em currículos. A França, por outro lado, é o país onde isso menos acontece, com 47% dos executivos afirmando terem passado por esse tipo de situação.
Foram ouvidos 2.710 diretores de 10 países diferentes, sendo, deste total, 303 executivos de empresas brasileiras, sobre quantas vezes eles excluíram candidatos de processos seletivos por terem descoberto mentiras e “maquiagens” nos currículos.
Confira, a seguir, quais as habilidades que os profissionais brasileiros mais maquiam em seus currículos e os países onde essa prática é mais comum:
Mentiras mais comuns nos currículos brasileiros
Habilidade/Campo do currículo - Porcentual
Experiência de trabalho - 56%
Ensino/Graduação - 46%
Habilidades técnicas - 44%
Idiomas - 39%
Tarefas de trabalhos anteriores - 35%
Habilidades de liderança - 27%
Estágios - 26%
Habilidades em gerenciamento de projetos - 18%
Salários anteriores - 16%
Outros - 1%
Países onde os profissionais mais mentem em currículos
Classificação países - % de diretores que concordam
1. Chile - 80%
2. Emirados Árabes - 79%
3. Brasil/Alemanha - 75%
4. Bélgica - 74%
5. Holanda - 71%
6. Austrália/Suíça - 68%
7. Reino Unido - 62%
8. França - 47%
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro
A gestão pública, um pouco menos engessada