No primeiro capítulo da série, o mestre Raposão falou aos seus alunos sobre o uso da informação nas organizações. Hoje, ele discursará sobre a figura do consultor.
O mestre estava no tablado da sala de aula, preparando-se para continuar sua explanação sobre o ser humano, extinto há muito tempo. Seus alunos o olhavam com admiração, prontos para ouvir as histórias que viriam. Então, o professor deu início a mais uma aula: "Na época em que brilhavam os humanos, havia também trabalhadores que espertamente se intitulavam consultores. Estes diziam aos outros que tinham grande habilidade ou conhecimento profundo em determinado assunto. Eram geralmente humanos muito intuitivos (capacidade que nós, raposas, herdamos de nossos antepassados) e que tinham forte personalidade. Afirmavam que sabiam transferir para outros humanos determinadas experiências ou vivências. Como até hoje não sabemos mensurar a experiência, naquela época eles utilizavam o argumento Faço, mas não explico, evitando com isso transmitir os conhecimentos que tinham adquirido.
Chegaram a criar para o conhecimento registros oficiais, que chamavam na época de patentes. Assim criavam em torno de si uma certa aura, um tipo de mística, tornando-se indispensáveis. Sua especialização os colocava numa posição privilegiada: sempre que alguém precisava de ajuda, eles eram tidos como os únicos capazes de resolver o problema, tamanho era seu prestígio.
Muitos consultores criavam dependência em seus clientes. Mas isso não ocorria só com os consultores externos; havia também uma espécie de funcionário que com o tempo adquiria muitas informações e recusava-se, sob as mais diversas desculpas, a repassá-las aos novos colaboradores. Pessoas assim achavam que poderiam perder o emprego se os novatos soubessem o que elas sabiam, pois havia o risco de que eles, de posse de tais informações, pudessem utilizá-las de forma mais eficiente. Como vocês sabem, essa postura prejudicou muitas organizações, que seguramente poderiam ter sobrevivido muito mais tempo.
O Conselho Superior das Raposas, no seu sábio decreto sobre a utilização de informações por nossa espécie, determinou que somente poderão ser consultoras as raposas capazes de explicar seus conhecimentos específicos, transmitindo-os a seus contratantes. Toda raposa consultora será severamente punida se utilizar o conhecimento para manipular os outros visando a seu benefício pessoal. Finalizo por aqui a aula de hoje. Até a próxima."
Semana que as raposas irão aprender sobre os intermediários no processo de transmissão da informação.
SAIBA MAIS...
Crianças e jovens em ação
Com o objetivo de despertar em crianças e adolescentes o interesse pelo desenvolvimento de projetos sociais e mostrar que a responsabilidade social é dever de cada cidadão, o Colégio Opet mantém, há três anos, o programa Criança e Jovem em Ação.
A iniciativa une alunos com idade entre 6 e 17 anos, professores e instituições que precisam de algum tipo de auxílio. Cada sede do Opet é responsável pelo andamento de suas próprias ações, que são realizadas no período de contraturno dos estudantes, sem caráter obrigatório ou de avaliação. Mesmo assim, a procura é grande: antes de se iniciarem as aulas, pais e alunos já telefonam querendo saber quando as atividades começam.
Alguns dos projetos empreendidos são as visitas periódicas ao Hospital Pequeno Príncipe e à Creche Irmã Sheila. Os alunos também ajudam as jovens da República Nova Esperança com reforço escolar e participam do Opet de Olho nÁgua, voltado ao meio ambiente. O intuito é de que essas ações sociais não sejam apenas pontuais e momentâneas, mas sim que tenham caráter contínuo. Segundo a diretora de ensino Juara de Almeida, os professores percebem uma mudança de postura dos alunos em relação a si mesmos e aos outros graças ao voluntariado.
Bernt Entschev é presidente do Grupo De Bernt. Empresário com mais de 36 anos de experiência junto a empresas nacionais e internacionais. Fundador e presidente do grupo De Bernt, formado pelas empresas: De Bernt Entschev Human Capital, AIMS International Management Search e RH Center Gestão de Pessoas. Foi presidente da Manasa, empresa paranaense do segmento madeireiro de capital aberto, no período de 1991 a 1992, e executivo da Souza Cruz, no período de 1974 a 1986.
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