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A assembléia de credores da Varig, prevista para ocorrer nesta segunda-feira, esta neste momento suspeita à espera de uma decisão judicial que decretará a continuidade ou não da reunião. O assunto está sendo discutido por ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

A guerra de liminares entre a Fundação Ruben Berta (FRB) e o Ministério Publico do Rio prosseguiu neste fim de semana quando o presidente da Varig Marcelo Bottini assinou uma procuração dando poderes ao advogado Sérgio Mazzillo para pedir, junto ao STJ, a suspensão da assembléia de credores e a volta da controladora da Varig ao comando da companhia. O pedido foi concedido no domingo por meio de uma liminar expedida pelo ministro do STJ Edson Vidigal.

Na manhã desta segunda-feira, o presidente da Varig Marcelo Bottini cassou a procuração dada ao advogado e entrou com um recurso no STJ para derrubar a liminar que voltou a dar poderes à Fundação e que suspendeu a assembléia de credores.

Entre outros assuntos que constam da pauta da assembléia estão as aprovações do plano de recuperação e da negociação entre a controladora FRBPar e a Docas Investimentos, do empresário Nelson Tanure. A negociação prevê a venda de 25% das ações do grupo à Docas Investimentos por R$ 224,4 milhões. Se o plano não for aprovado, a Varig poderá ter sua falência decretada. Novos administradores para a empresa - tanto do conselho quanto da diretoria - também poderão ser escolhidos durante a assembléia.

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