Atualizado às 16h50
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) recomenda aos caminhoneiros com carga de origem animal a não se deslocarem para Santa Catarina.O pátio da Receita Estadual do estado vizinho, na BR-376, logo após a cidade de Garuva, já está lotado. Conforme informações da PRF, durante a manhã de sábado (22) a fila de caminhões estacionados no acostamento da BR-376 chegou a 12 quilômetros, começando no posto de fiscalização catarinense até a divisa com o Paraná. Por volta das 16 horas a fila era de 3 km.
O retorno de caminhões que não puderam entrar em Santa Catarina também foi intenso na manhã de sábado. Pelo menos 20 carretas com carga de congelados da empresa Sadia já teriam retornado para Curitiba. No período da tarde o movimento diminuiu.
O estado vizinho decretou barreira sanitária e até o meio-dia não estava permitindo a entrada dos caminhões com carga animal e vegetal. As cargas de origem vegetal foram liberadas no final da manhã de sábado.
A recomendação é para que os caminhões com carga de origem animal não saiam das empresas até que a barreira sanitária seja suspensa.
Quatros focos de suspeita de febre aftosa foram identificados pela Secretaria Estadual de Agricultura nesta sexta-feira (21) no interior do Paraná. Ao todo, 19 animais apresentam sintomas da doença, como febre, salivação abundante e dificuldade para caminhar. As fazendas que estão sob suspeição estão localizadas no Noroeste paranaense, nas cidades de Loanda, com três animais; Amaporã, com três; e Maringá, com um; e, no Norte do estado, em Grandes Rios, com 12.
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