O conselho de Governo do Banco Central Europeu (BCE) decidiu nesta quinta-feira, como previam os analistas, manter as taxas básicas de juros na eurozona em 2%, para fomentar o crescimento da economia da região.
A instituição também manteve os juros marginais de crédito, pelo dinheiro que empresta às entidades, em 3%, assim como o de depósito, pela qual remunera 1%.
Os mercados consideraram que a entidade "arriscaria mais do que ajudaria" a economia da zona do euro se baixasse as taxas de juros que devem permanecer em 2%, pelo menos, até o segundo semestre de 2006.
Os membros do Conselho de Governo do BCE, incluindo seu presidente, Jean-Claude Trichet, manifestaram, em diversas ocasiões, que o atual nível das taxas é o mais adequado para reativar o crescimento econômico na zona do euro.
A taxa atual de 2%, em vigor desde junho de 2003, é o nível historicamente mais baixo para as taxas dos países da zona do euro desde o fim da Segunda Guerra Mundial.