A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu em alta de 0,10% nesta sexta-feira, com o Índice Bovespa em 32.650 pontos. No mercado de câmbio, o dólar recuava 0,72% às 11, cotado a R$ 2,202 na compra e R$ 2,204 na venda.
RISCO - Os títulos da dívida externa operam em leve alta e o risco-país brasileiro opera estável, aos 328 pontos centesimais. Esse é o menor nível histórico do risco-país brasileiro.
AÇÕES - A Bovespa bateu recorde histórico de pontos na quinta-feira, graças à boa participação do investidor estrangeiro, que por sua vez refletiu o otimismo do mercado internacional. No cenário interno, ajuda a manter a bolsa em alta a expectativa de queda maior nos juros, devido à desaceleração da atividade econômica.
Segundo operadores a manutenção da alta das ações dependerá bastante do apetite do investidor estrangeiro, já que um movimento de realização de lucros nunca é descartado após a chegada da bolsa a recordes.
JURO FUTURO - No mercado futuro de juros, as projeções da taxa Selic operam em baixa, acompanhando a tendência do dólar.
A sexta-feira tem entre poucos destaques. Um deles é a reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com empresários, em São Paulo. O outro, com maior chance de influenciar os negócios, são os dados sobre nível de emprego nos Estados Unidos em novembro. Se mostrarem vigor, os dados de emprego devem agradar os mercados do mundo todo, embora gerem cautela no mercado americano, que teme um aperto monetário.
No Brasil, deve continuar as discussões em torno da possibilidade de o Banco Central aumentar a dose nos cortes de juros, para recuperar a queda de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre. Embora o BC insista que o conservadorismo deverá continuar, alguns analistas afirmam que não há outro caminho para reaquecer a economia senão pela redução maior dos juros.