A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) anulou todos os ganhos da véspera e fechou em queda de 1,88% nesta quinta-feira, com 26.899 pontos e R$ 1,269 bilhão em negócios. A manutenção da taxa Selic, a alta do dólar e o desconforto com o cenário político ajudaram a derrubar a bolsa, que ainda acumula alta de 3,29% em agosto.
O mercado de ações já iniciou o dia em baixa, repercutindo uma certa frustração com a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). Apesar de a manutenção dos juros não ter sido nenhuma surpresa, boa parte do mercado de ações especulava com a possibilidade de um corte de 0,25 ponto percentual na taxa.
Enquanto acompanhava o depoimento de Delúbio Soares na CPI do Mensalão, o mercado voltava a comentar rumores as revistas semanais. As altas do dólar e do risco-país também contribuíram para aumentar a tensão.
- A bolsa vem trabalhando com uma performance boa, muitas vezes descolada da crise política. É natural que em um dia mais tenso haja uma correção - afirma Nicolas Balafas, consultor de investimentos da corretora Planner.
As vendas de ações foram pulverizadas entre as ações. Dos 55 papéis do Índice Bovespa, somente três fecharam em alta. Foram eles Tractebel ON (+0,28%) e Petrobras ON e PN, que avançaram 0,22% e 0,04%, respectivamente. As quedas mais fortes do índice foram de Tele Leste Celular PN (-6,17%) e Brasil Telecom ON (-4,38%).
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