O mercado financeiro brasileiro teve uma manhã de números negativos nesta quinta-feira, mas sem nervosismo. Um dia depois da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) iniciou uma leve realização de lucros e encerrou a manhã em baixa de 0,46%, aos 33.475 pontos. A baixa da bolsa não preocupa o mercado, já que ela vem de quatro altas consecutivas, com dois recordes históricos.
O dólar permanece em alta pelo sétimo dia seguido. Diante da continuidade das compras do Banco Central, a moeda americana fechou a manhã em alta de 0,57%, valendo R$ 2,292 na compra e R$ 2,294 na venda. O Banco Central realizou mais um leilão de contratos de swap reverso, o nono consecutivo. Com isso, as tesourarias bancárias continuam a reduzir suas posições "vendidas" em dólar (apostas na queda). O risco-país registrou estabilidade por toda a manhã, estacionando em 311 pontos centesimais.
Ficou dentro do previsto a decisão do Copom de reduzir a taxa Selic em 0,5 ponto percentual, para 18% ao ano. Ainda assim, a postura conservadora gerou alguma frustração em investidores que apostaram em um corte maior. A maior torcida por uma queda maior estava localizada no mercado de ações. No mercado futuro de juros, as projeções da Selic operam em baixa.
Com a agenda interna mais fraca, as atenções dos investidores se voltam ao mercado americano, onde há uma série de indicadores sendo divulgados. O principal destaque foi a queda de 0,6% da inflação ao consumidor americano (CPI), que reforçou a tese de que os aumentos de juros no país estão perto do fim. Também foi bem recebida a notícia do aumento de 0,7% da produção industrial americana em novembro. O aumento dos investimentos estrangeiros no país também foi fator positivo.
Entre as 57 ações do Índice Bovespa, as maiores baixas ao final da manhã foram de Celesc PNB (-2,06%) e Cemig ON (-1,94%). As altas mais significativas do índice são de Tim Participações ON (+2,09%) e Cesp PN (+1,81%).
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