A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) reagiu bem ao noticiário interno e fechou em alta de 1,09% nesta quinta-feira. O Índice Bovespa terminou o dia em 29.366 pontos, muito perto do pico do ano (29.455 pontos), registrado em março. Na máxima, o índice chegou a 29.561 pontos. O volume de negócios ganhou força e atingiu R$ 1,839 bilhão, com boa participação dos investidores estrangeiros.
O noticiário interno foi o grande responsável pelo bom desempenho das ações. O início do ciclo de queda dos juros e a notícia da emissão soberana brasileira em reais foram dois dos destaques. A deflação de 0,69% do IGP-10 de setembro foi outra notícia importante, porque reforça a tese da necessidade de redução dos juros.
As ações do setor siderúrgico foram o maior destaque de alta, repercutindo a expectativa de aquecimento econômico. Entre elas, os destaques foram Usiminas PNA (+5,19%), Belgo Mineira ON (+3,34%) e Vale do Rio Doce ON (+2,56%). As ações do setor elétrico também foram destaque no pregão da Bovespa, repercutindo a forte queda do dólar, que reduz suas dívidas. Em média, os papéis das "elétricas" subiram 2,57%.
Já as ações de algumas empresas exportadoras estiveram entre as maiores quedas, devido à possibilidade de queda de suas receitas, que são em dólar. Embraer ON caiu 5,09% e foi a maior queda do Ibovespa. VCP PN caiu 1,56% e Klabin PN, 1,55%.
As maiores altas do Ibovespa foram de Bradespar PN (+7,45%) e Celesc PNB (+6,15%).