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Equidade

Brasileira leva prêmio por política para mulheres

Margareth Groff, percebeu a vocação para liderança ainda no início da vida profissional, no comando de canteiros de obras | André Rodrigues/ Gazeta do Povo
Margareth Groff, percebeu a vocação para liderança ainda no início da vida profissional, no comando de canteiros de obras (Foto: André Rodrigues/ Gazeta do Povo)

Uma brasileira recebeu, pela primeira vez, o prêmio Oslo Business for Peace Award 2013 (Prêmio Oslo de Negócios pela Paz). É a maior forma de reconhecimento dos esforços na promoção da paz pelas empresas. Margareth Groff, atual diretora financeira da Itaipu, foi escolhida entre profissionais de todo o mundo por uma comissão de ganhadores do prêmio Nobel da Paz e de Economia. A brasileira foi premiada pelas ações de equidade de gênero que ajudaram na formação de lideranças femininas na empresa binacional.

Margareth Groff, 53 anos, é engenheira civil e trabalha em Itaipu há 25 anos. Nos últimos nove anos, o número de mulheres que ocupam cargos de gerência na empresa mais que dobrou, passou de 10 para 21. Além disso, as funcionárias conquistaram direitos como levar as crianças ao médico, horário flexível para levar e buscar os filhos na escola, condições especiais durante a gravidez, como transporte diferenciado no período, entre outros.

As medidas foram tomadas após um processo de diálogo com as funcionárias, que também recebem apoio e capacitação para melhorar a carreira na Itaipu.

Reconhecimento

Junto com Margareth foram premiadas outras quatro lideranças mundiais: Connie Hasemann, fundadora e diretora da Telehandelshuset AS, da Dinamarca, que criou um modelo de inclusão de pessoas com necessidades especiais nas empresas; Arif Masood Naqvi, fundador e diretor do grupo paquistanês Abraaj, que dedica tempo de seus funcionários e recursos para orientar empreendedores sociais, culturais e econômicos; Dean Cycon, fundador e dono da Beans Organic Coffee Company, nos Estados Unidos, que trabalhou por 25 anos ajudando no desenvolvimento de comunidades indígenas, algumas produtoras de café, e criou um sistema, parecido com o de uma cooperativa, para vender o produto e remunerar os produtores; e Nadia Al-Sakkaf, Yemen, editora-chefe do Yemen Times, jornal escrito em língua inglesa que divulga a situação política do país para o público mundial e tem publicações voltadas para a participação das mulheres na política.

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