O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, nomeou o chefe de seus assessores econômicos, Ben Bernanke, de 51 anos, para o lugar de Alan Greenspan na presidência do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).

CARREGANDO :)

Bernanke, que deixou a função de diretor do Fed em junho passado para assumir o cargo atual na Casa Branca, é um dos mais próximos colaboradores de Bush. Desde junho de 2005, ele preside o Conselho de Assessores Econômicos da Casa Branca.

Greenspan, de 79 anos, deixará o comando do Fed em 31 de janeiro, após ficar 18 anos à frente do BC americano.

Publicidade

A nomeação do assessor de Bush para o cargo - considerado o mais importante das finanças em todo o mundo - foi anunciada em pronunciamento na Casa Branca. Greenspan e seu sucessor estavam ao lado do presidente Bush no momento da comunicação oficial, transmitida pela TV.

- Ben Bernanke é o homem certo para construir sobre o que Greenspan estabeleceu - afirmou Bush.

Ao se pronunciar logo depois do presidente, Bernanke saudou Greenspan por ter determinado um padrão de excelência na condução da política monetária.

- Nosso entendimento da melhor prática em política monetária evoluiu durante o mandato de Alan Greenspan no Fed e continuará evoluindo no futuro - disse, acrescentando que se for confirmado no cargo, sua prioridade será dar continuidade a essas políticas e estratégias estabelecidads durante os anos Greenspan.

Em declaração distribuída a jornalistas do Tesouro, Greenspan elogiou a escolha:

Publicidade

"Ben chega com credenciais acadêmicas soberbas e importante conhecimento sobre como funciona nossa economia".

A nomeação de Bernanke depende de aprovação do Senado. Ele é formado em Harvard e foi professor de Economia da Universidade Princeton.

Greenspan é considerado uma unanimidade nos mercados porque a economia americana cresceu vigorosamemente na maior parte de seus 18 anos á frente do Fed. Ele desempenhou importante papel na recuperação dos mercados no pós-crash de 1986 e ao guiar com segurança o sistema financeiro americano durante as crises dos países emergentes na década de 90, além da instabilidade que se seguiu aos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001.