A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) divulgou na sexta-feira (15), em Brasília, um novo formato do Aplicativo para Propostas de Cursos Novos (APCN) que pretende agilizar a verificação dos pedidos.
Há mudanças essenciais de formato e na forma de análise, que irão significar ganhos de conteúdo e qualidade na avaliação das propostas. "A facilitação e a simplicidade são a grande novidade no sistema de avaliação", explicou o presidente da Capes, Jorge Guimarães.
O novo modelo mais simples e acessível ao usuário. Uma das melhorias é a consolidação do currículo dos professores, pesquisadores, mestres e doutores que irão compor o corpo docente.
Para as análises serão usadas três planilhas, que tratam da qualificação dos professores, a experiência da instituição e a produção acadêmica. O novo aplicativo possui perguntas básicas: quem somos, o que somos e o que fazemos ou vamos fazer com os alunos? O que permite uma melhor visualização das informações por parte da banca examinadora.
Guimarães contou ainda que, em breve, o MEC irá colocar à disposição das instituições um aplicativo específico para os cursos de mestrado profissional. "Dado o fato de que o perfil desses profissionais não é exclusivamente acadêmico, haverá planilhas adequadas às suas peculiaridades".
O aplicativo está disponível na página eletrônica da Capes (www.capes.gov.br). As pró-reitorias das instituições de ensino superior podem apresentar as propostas de cursos novos de mestrado e de doutorado no país. Os coordenadores dos projetos têm 45 dias a partir do dia 15 de abril, para preencherem o APCN.
Ano passado foram encaminhados 442 pedidos de abertura de novos cursos à Capes. Em 2003, foram 440 e, em 2002, 380 propostas inscritas. Nos últimos três anos 582 novos cursos foram criados.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura