Depois de 13 anos sobreaplicada em poupança, a Caixa Econômica Federal volta a operar com essa fonte de recursos no Sistema Financeiro de Habitação (SFH). Serão disponibilizados R$ 2 bilhões entre novembro deste ano e dezembro de 2006. O novo produto, dentro dos moldes do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), chegará às agências do país no próximo dia 28.

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O anúncio foi feito nesta quarta-feira pelo presidente da Caixa, Jorge Mattoso, durante coletiva na sede do banco no Rio de Janeiro (RJ). Voltada para a classe média, a nova linha de crédito atenderá, preferencialmente, famílias com renda maior que R$ 4.900 e/ou que pretendem comprar imóveis com valor de avaliação acima dos estabelecidos para o FGTS.

As novas taxas variam entre 10% ao ano, para unidades até R$ 130 mil de valor de avaliação, e 12% ao ano, para imóveis com valor superior a R$ 130 mil até R$ 350 mil. A cota máxima de financiamento é de 80% do valor do imóvel, sendo, assim, limitado a R$ 245 mil. Além disso, a Caixa também financiará na faixa à taxa do mercado, ou seja, com as mesmas regras do SFH só que sem limite máximo de valor do imóvel.

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O teto é a capacidade de pagamento do proponente. Neste caso, os juros ficam entre 12% ao ano para clientes Caixa - podendo ser pago por desconto em folha de pagamento ou débito em conta - e 14% ao ano. Para essa linha, o percentual máximo de financiamento é de 70% e o prazo de pagamento é de até 180 meses.

A Caixa disponibilizará ainda uma linha de crédito para financiamento de imóveis comerciais para pessoa física, com taxa de juros de 15% ao ano, cota de financiamento de até 60% e prazo de amortização de até 120 meses. Um dos principais destaques do novo produto em relação ao oferecido pelo mercado é que a Caixa vai operar com cotas de financiamento de até 80% do valor de avaliação do imóvel e concedendo prazo de retorno de até 240 meses. A maioria das instituições oferece cota máxima de 70% e o prazo de pagamento no mercado é de 216 meses.