A leve melhora do mercado externo e o cenário favorável no Brasil favorece a valorização de todos os ativos nacionais. Às 11h59m, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) subia 0,51%, aos 29.446 pontos. O dólar à vista caía 0,67% frente ao real, cotado a R$ 2,234 na compra e R$ 2,236 na venda.
- Os recentes indicadores americanos e o Livro Bege tiraram um peso dos mercados, que reduziram o temor de uma migração internacional de recursos. E era o cenário externo a principal variável dos últimos dias - afirmou um profissional de câmbio de um banco nacional.
RISCO - A melhora do cenário externo favorece principalmente os mercados de câmbio e de títulos da dívida externa. O Global 40 tem alta de 0,10% e o risco-país brasileiro recua 1 ponto, para 367 pontos centesimais. Aproveitando o clima ameno e o fluxo positivo, o Banco Central deverá promover mais um leilão de compra de dólares.
Na Bovespa, a influência maior é da queda de 0,5 ponto percentual na taxa Selic, decidida na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). As apostas do mercado apontavam para uma divisão de opiniões, com a maioria indicando um corte de 0,25 ponto na cotação. Com a redução maior, o mercado de ações repercute a medida positivamente.
AÇÕES - Entre as ações que fazem parte do Ibovespa, as maiores altas são de Sadia PN (+4,26%) e Petrobras ON (+3,61%). As quedas mais significativas do índice são de Eletropaul PN (-3,48%) e Brasil Telecom Participações ON (-3,28%).
JURO FUTURO - A segunda prévia do IGP-M de outubro mostrou inflação de 0,61%, que ficou acima das expectativas. Mesmo assim, as projeções dos juros negociadas no mercado futuro têm forte queda nesta manhã, se ajustando à nova taxa Selic. O Depósito Interfinanceiro (DI) de janeiro de 2007 tem taxa de 17,48% ao ano, contra 17,77% do fechamento de quarta-feira.