As cidades localizadas fora dos grandes centros urbanos foram responsáveis, pela primeira vez, por metade de toda a renda do Brasil no ano de 2003. Naquele ano, essas cidades passaram a ser responsáveis por 50% de todas as riquezas geradas pelo país, o Produto Interno Bruto (PIB). O valor é equivalente a R$ 1,5 trilhão. Em 1999, elas representavam 46%.
Os principais motivos foram as usinas e refinarias de petróleo, a agropecuária e aos incentivos fiscais que levaram empresas para o interior do país. O quadro, que representa uma parte da realidade brasileira, foi apresentado hoje (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em seu relatório O PIB (Produto Interno Bruto) dos Municípios 2003.
Enquanto isso, as capitais brasileiras perderam participação no PIB do país. Em 1999, elas possuíam 32% do PIB nacional e, em 2003, passaram a ter 28%. Entre as cidades que estão no topo do ranking nacional estão São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Manaus e Belo Horizonte. Os demais municípios nos grandes centros conseguiram manter-se em 22%.
Os municípios que tiveram maior ganho percentual no ranking foram Duque de Caxias, Campos dos Goytacazes e Macaé, as três no Rio, Paulínia, no interior paulista e Camaçari, no interior baiano. Além de Manaus.
O aumento da participação dessas cidades acontece pelo crescimento do setor industrial relacionado à extração do petróleo e ao seu refino. O cálculo do PIB dos municípios foi realizado pelos órgãos estaduais, com a coordenação, treinamento das equipes técnicas e acompanhamento dos trabalhos pelo IBGE. A única exceção ficou por conta do estado do Tocantins.
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