| Foto: Ivonaldo Alexandre / Gazeta do Povo

Em pouco mais de uma década de existência, o LinkedIn se tornou a maior rede social profissional do mundo, com mais de 380 milhões de pessoas. Com o tempo, ela criou novas funcionalidades, comprou serviços de outras empresas e ultrapassou o conceito de “currículo online”. Para o diretor regional da empresa na América Latina, Osvaldo Barbosa de Oliveira, o bom uso das ferramentas da rede ajudam a construir uma imagem profissional sólida e a fechar negócios que vão além da busca por um emprego. Veja cinco segredos do LinkedIn ressaltados por Oliveira em uma entrevista à Gazeta do Povo na última semana, quando ele esteve em Curitiba para participar do 8º Fórum Global de Liderança, promovido pela EBS Business School.

CARREGANDO :)

Mais que empregos

Embora muita gente enxergue o LinkedIn como uma rede para buscar empregos, ela é mais do que isso. Sua missão é conectar profissionais para que sejam mais produtivos. Para isso, a rede ajuda as pessoas a buscarem e criarem oportunidades: empregos, negócios, troca de conhecimento. E tem aprimorado suas ferramentas para isso. Recentemente, o LinkedIn comprou o SlideShare, um sistema de compartilhamento de slides que permite colocar no ar apresentações. A rede também tem um sistema para publicação de posts longos e o Pulse, uma ferramenta para acompanhar informações importantes para o usuário.

Publicidade

Marca própria

As ferramentas de relacionamento do LinkedIn ajudam o usuário a criar uma marca própria no mundo profissional. “Um bom perfil, voltado para o que você quer, vai influenciar a forma como você é visto”, diz Oliveira. Ele cita casos como o de um brasileiro que se mudou para a Dinamarca, onde queria oferecer serviços para quem quisesse fazer negócios com o Brasil. Ele usou o LinkedIn para mostrar seus conhecimentos sobre o país e conquistar novos clientes. Ressaltar conquistas, publicar artigos e apresentações são algumas das dicas para construir essa imagem.

Fechando negócios

Só no Brasil, a rede tem 22 milhões de usuários. E a empresa quer que esse volume de pessoas seja visto como uma grande oportunidade para se fecharem negócios. Um designer, por exemplo, pode expor seus trabalhos no LinkedIn e oferecer serviços para as pessoas que tomam a decisão sobre design nas empresas.

Big data

O uso do big data permite que as empresas usem de forma acurada a audiência dos profissionais do LinkedIn. Há três ferramentas principais para isso. Uma delas é usada por recrutadores para oferecer vagas e buscar profissionais com o perfil ideal. Outra permite que as áreas de marketing das empresas anunciem produtos e serviços diretamente para quem é o público-alvo dentre os clientes em potencial. A terceira é uma ferramenta recente chamada de Social Selling, que ajuda os departamentos comerciais a encontrarem pessoas que potencialmente possam comprar seus serviços e produtos.

Futuro

No longo prazo, o LinkedIn quer se tornar uma ferramenta que concentre todos os profissionais e empresas do mundo. “Imagine que com esse volume de informações você possa gerar gráficos mostrando onde estão as oportunidades de trabalho e as qualificações e, com isso, possa fazer políticas públicas melhores para acelerar as oportunidades econômicas”, diz Oliveira. Já são 380 milhões de usuários no mundo. Um começo para se chegar aos 4 bilhões.