A Confederação Nacional das Indústrias (CNI) defende que seja ampliada para o âmbito nacional a campanha "Sou Original", lançada recentemente em parceria com a Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra) com o objetivo de mostrar à população os prejuízos causados pela pirataria de produtos. A CNI acredita ainda que deve ser dada prioridade à conscientização dos futuros consumidores, nas escolas, de acordo com o vice-presidente da entidade, Francisco Renan Proença, que coordena a frente de combate à pirataria da confederação.
O impacto da falsificação de produtos no desenvolvimento econômico do país é grande. A CNI cita como exemplo o setor de software. De cada 100 computadores usados no Brasil, mais de 70 são montados com componentes pirateados e 64 usam programas falsificados. Segundo o presidente do Fórum de Combate à Pirataria, André de Almeida, se o índice de falsificação de software caísse de 64% para 54%, seriam criados 13 mil empregos diretos e haveria arrecadação tributária adicional de R$ 1 bilhão.
Nos primeiros seis meses deste ano, a apreensão de produtos falsificados no Brasil cresceu 130% em comparação ao mesmo período de 2004, segundo a Receita Federal. Só de CDs e DVDs foram recolhidas 1,7 milhão de unidades piratas no primeiro semestre, ante as 751,4 mil apreendidas durante todo o ano de 2004.
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Quem são os indiciados pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado
Bolsonaro indiciado, a Operação Contragolpe e o debate da anistia; ouça o podcast
Seis problemas jurídicos da operação “Contragolpe”