De abril para maio, o volume de vendas do comércio varejista do Paraná diminuiu 4,68%. No acumulado do ano, no entanto, o estado registrou um aumento de 0,03% e no acumulado de 12 meses registrou um crescimento de 6,48%. Os dados fazem parte da última Pesquisa Mensal de Comércio, divulgada pelo IBGE nesta quarta-feira (13).
Em relação à receita nominal obtida pelo comércio varejista, o Paraná registrou um índice de 4,29% em maio. Nos quatro primeiros meses do ano, a receita nominal cresceu 8,15% e no acumulado de 12 meses aumentou 13,76%.
Quanto ao comércio varejista ampliado, que inclui - além das oito atividades do varejo - material de construção, veículos, motos, partes e peças automotivas, o Paraná registrou uma diminuição de 3,93% nas vendas. No acumulado do ano, o índice cresceu 0,78%.
A receita nominal do comércio varejista ampliado do estado, por sua vez, aumentou 5,76% em maio e acumulou um crescimento de 10,97% nos quatro primeiros meses do ano.
Apenas o Rio Grande do Sul também registrou queda no volume de vendas do comércio varejista em maio. A taxa do estado ficou abaixo da paranaense, em 4,55%. No Brasil inteiro, de abril para maio, a variação do comércio varejista foi de 0,40% para o volume de vendas e de 2,19% para a receita nominal, com ajuste sazonal. Já a receita nominal ficou em 10,72% em maio, 11,96% no acumulado de janeiro a maio e 13,67% no acumulado dos últimos 12 meses.
Os outros 25 estados do país registraram resultados mensais positivos no volume de vendas. Tocantins foi o recordista, com um crescimento de 35,32%. A Paraíba veio em segundo lugar, com um aumento de 26,63% nas vendas.
Responsáveis
Comparando-se o mês de maio com abril deste ano, móveis e eletrodomésticos registraram um crescimento de 2,08%, enquanto combustíveis e lubrificantes venderam 0,87% a mais. Já o setor de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo venderam -0,39% a menos e o de tecidos, vestuário e calçados teve queda de 13,02%.
Em relação ao ano anterior, o setor que mais contribuiu para aumentar o volume de vendas foi o de móveis e eletrodomésticos. No acumulado dos cinco primeiros meses do ano ficou em 19,31% e no acumulado dos últimos 12 meses ficou em 22,93%.
Também em relação a maio de 2004, o setor que teve o maior impacto negativo no volume de vendas foi o de combustíveis e lubrificantes, que registrou uma queda de 7,26%. Este foi o quinto resultado negativo consecutivo. Nos cinco primeiros meses de 2005, o segmento registra queda de -6,68% sobre igual período de 2004, acumulando em 12 meses uma variação de -1,00%.