O curso de MBA do Instituto IESE, da Universidade espanhola de Navarra, foi considerado o melhor do mundo, segundo um ranking elaborado pelo centro de pesquisas Economist Intelligence Unit, da Grã-Bretanha. Mas a lista ainda é dominada por instituições americanas. Dos 100 cursos listados, 47 são americanos. Nenhum MBA de uma instituição brasileira é citado no ranking.

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A Tuck School of Business, do Dartmouth College, da cidade de Hanover (Estado americano de New Hampshire) ficou em segundo lugar na lista, seguido pelas Graduate School of Business de Stanford e de Chicago. Os organizadores do ranking classificaram de "estelar" o desempenho da universidade espanhola. "O setor de colocação profissional é um das principais razões do triunfo do IESE: tem uma taxa de 100% de sucesso na colocação profissional dos estudantes dentro de três meses de graduação", justificaram.

"Apesar de uma escola européia ocupar o topo da lista, apenas algumas podem realmente competir com as melhores dos Estados Unidos", afirmou Bill Ridgers, editor do guia de MBAs, onde o ranking foi publicado. Segundo ele, as escolas americanas têm mais tradição. "As escolas americanas têm a vantagem quando se trata de história e, em particular, finanças, o que atrai melhores faculdades e estudantes", disse. O quinto lugar ficou com a escola suíça International Institute for Management Development.

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O ranking levou em consideração quatro critérios principais: criação de oportunidades de carreira, de desenvolvimento pessoal, experiência educacional, aumento de salário e potencial de criação de uma rede de contatos (networking).

As americanas se destacaram no primeiro critério. Os serviços de carreira oferecidos nos Estados Unidos são em geral melhor custeados, organizados e profissionalizados que no resto do mundo.

O Henley Management College, da Grã-Bretanha - país que teve 22 MBAs listados - se destacou no segundo critério, seguido pela Universidade de Ciência e Tecnologia de Hong Kong. Escolas européias foram bem nos dois últimos critérios, por conta das características do mercado de trabalho europeu e do número de estudantes internacionais nos cursos.

Os dados, referentes aos três últimos anos, foram coletados no primeiro semestre deste ano, por meio de questionários enviados às escolas e aos alunos. Cerca de 20 mil pessoas responderam às perguntas.

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