A loja Daslu publicou nesta sexta-feira uma nota de esclarecimento nos principais jornais de São Paulo dando a sua versão sobre a blitz que sofreu no dia 13 de julho, quando 250 policiais federais, fiscais da Receita Federal e procuradores do Ministério Público fizeram uma operação para apreender documentos e notas fiscais da empresa. Na oportunidade, três sócios da Daslu - a proprietária Eliana Tranchesi, seu irmão Antônio Carlos Piva de Albuquerque e o contador Celso de Lima - foram presos. A Daslu foi acusada por sonegação fiscal, contrabando, formação de quadrilha, falsidade ideológica, após 10 meses de investigação do MP e da Receita Federal.
Segundo a nota da Daslu, a loja "sempre trabalhou pautada pela observância das leis brasileiras, cumprindo a contento todas as suas obrigações trabalhistas, fiscais e sociais".
Diz ainda que "os fundamentos apontados como justificadores da denominada 'Operação Narciso' são todos de natureza tributária e, portanto, passíveis de questionamento na esfera administrativa competente."
A nota conclui afirmando que ainda não há autuação e os sócios da empresa "desconhecem quais as infrações fiscais/tributárias quel lhe são atribuídas" e que a a empresa vai ajudar nas investigações, sem interromper o atendimento a seus clientes "de acordo com o padrão que tornaram a loja uma referência internacional na prestação de serviços."
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