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Diferente das principais cidades do interior, a Curitiba sofreu especialmente com a desaceleração do setor de comércio e serviços  que agora começam  a reagir. | Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
Diferente das principais cidades do interior, a Curitiba sofreu especialmente com a desaceleração do setor de comércio e serviços que agora começam a reagir.| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

As estatísticas do mercado de trabalho trouxeram uma boa notícia para os trabalhadores de Curitiba. Depois de cinco meses consecutivos no vermelho, a capital voltou a criar empregos e puxou as contratações com carteira assinada no estado, no mês de outubro. O saldo positivo de 558 novos postos de trabalho colocou Curitiba à frente de Maringá, Pato Branco e Cascavel, os três municípios que se destacaram na criação de vagas formais no acumulado do ano, com 6,6 mil novos postos de trabalho na soma.

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O saldo azul na criação de vagas em outubro se deve principalmente ao bom desempenho do comércio varejista da capital e reflete, em grande parte, as contratações de temporários para o fim de ano. Ao todo, 594 novos empregos foram criados nessa área. O setor de comercialização e administração de imóveis e o comércio atacadista também foram bem, com saldo positivo de 466 e 331 novos empregos, respectivamente. Neste ano antes de outubro, as contratações só superaram as demissões em Curitiba nos meses de janeiro, fevereiro e abril.

O resultado fez a capital sair de uma posição bastante incômoda: em seis dos nove meses do ano, até setembro, Curitiba foi o município que mais fechou postos de trabalho formais no Paraná, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. Embora seja um bom sinal, o desempenho do mercado de trabalho curitibano em outubro não ameniza o fechamento de quase cinco mil empregos formais no acumulado do ano na capital.

Diferente das principais cidades do interior, a capital sofreu especialmente com a desaceleração do setor de comércio e serviços – o setor terciário, que responde por mais de 60% da atividade econômica da capital. Ambos demoraram mais para sentir os efeitos da crise, mas , consequentemente, também demoraram mais para reagir.

Corte de vagas

No acumulado do ano, o setor que mais cortou postos de trabalho em Curitiba foi indústria, seguida pelo setor de serviços, construção civil e comércio. Especialmente no setor de serviços, o maior número de demissões ocorreu em instituições de crédito e seguradoras (2.161 vagas), na indústria de produtos alimentícios e bebidas (1.364 vagas) e no setor de hotelaria (1.333 vagas).

Por outro lado, novas oportunidades surgiram na área de serviços médicos, odontológicos e veterinários (1.482 vagas) e no ramo de ensino (1.267).

Paraná

No Paraná, o saldo até outubro é positivo, com de 31,3 mil novos empregos criados, e pode ser atribuído quase que exclusivamente ao dinamismo das microempresas. No acumulado de janeiro a outubro, Maringá foi o município que mais criou postos de trabalho formais (2.425 vagas). Na sequência, aparecem Pato Branco (2.286), Cascavel (1.984) e São José dos Pinhais.

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