O dólar à vista abriu em alta de 0,12% nesta terça-feira, cotado a R$ 2,329 na compra e R$ 2,331 na venda. No mercado de títulos da dívida externa, os papéis brasileiros recuam levemente e o risco-país brasileiro sobe 2 pontos, para 390 pontos centesimais.

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O mercado financeiro aguardará o desfecho de dois eventos nesta quarta-feira, um no cenário político e outro, no econômico. O mais importante deles é a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que no início da noite vai divulgar o percentual da taxa Selic que vai vigorar até meados de outubro. O segundo evento é a votação da cassação do deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ).

As apostas do mercado chegam ao segundo dia da reunião do Copom prevendo um corte de 0,25 ponto percentual na taxa básica de juros, hoje de 19,75% ao ano. Os economistas afirmam que há condições técnicas para um corte maior, de 0,50 ponto, mas apostam que o Banco Central manterá o seu tradicional conservadorismo.

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A queda da popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva aumentou as discussões em torno de um corte de 0,50 ponto, como forma de amenizar o impacto na imagem do governo. Mas a hipótese de influência política na decisão do Banco Central é tida como improvável.

A cassação de Roberto Jefferson é tida como certa na Câmara dos Deputados. Mas o ponto de tensão deve ser o discurso do deputado, autor das denúncias do mensalão e também acusado de irregularidades no governo. Na terça-feira o deputado afirmou que citará o presidente Lula em seu discurso, o que aumenta a cautela do mercado.