O dólar à vista abriu em alta de 0,45%, cotado a R$ 2,237 na compra e R$ 2,239 na venda. No mercado de títulos da dívida externa, os papéis brasileiros oscilam pouco e o risco-país brasileiro opera estável, aos 341 pontos centesimais.
O mercado de câmbio deve operar atento ao fluxo de recursos e aos passos do Banco Central. Na segunda-feira o BC promoveu uma pequena compra de dólares, inferior a US$ 50 milhões, que se fez necessária diante do forte ingresso de recursos externos.
Somente a possibilidade de novas compras do BC já deve impedir uma baixa significativa das cotações. Embora os analistas considerem bastante improvável, o mercado também vai aguardar até o final da tarde para saber se o BC vai anunciar leilão de "swaps reversos" para a quarta-feira.
Graças à demanda elevada pelos títulos da dívida externa, o risco-país brasileiro é reduzido gradativamente e está muito próximo de sua mínima histórica, de 337 pontos centesimais.
A agenda econômica é escassa nesta terça-feira, o que deverá estender a repercussão de fatores como o superávit da balança comercial. Os investidores também devem monitorar de perto o comportamento do mercado externo.
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