O dólar à vista abriu em alta de 0,64% nesta quarta-feira que encerra o mês de novembro, cotado a R$ 2,201 na compra e R$ 2,203 na venda. No mercado de títulos da dívida externa, os papéis brasileiros operam em estáveis e o risco-país também não apresenta variação, marcando 348 pontos centesimais.
Depois de três quedas consecutivas e de ter voltado a operar abaixo de R$ 2,20, o dólar começa o dia em alta. A cotação é pressionada pelo terceiro leilão consecutivo de contratos de "swap" reverso do Banco Central e pela disputa entre investidores "comprados" e "vendidos" do mercado futuro de câmbio.
Mais um fator nesta manhã pode pressionar o dólar, mesmo que indiretamente. O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro teve queda de 1,2% no terceiro trimestre deste ano, contra expectativa de estabilidade. Também caiu 1,2%, em novembro, a confiança do consumidor medida pela Fundação Getúlio Vargas. Os dois dados somados apontam para o desaquecimento da economia, causado principalmente pelo aperto monetário.
O Banco Central vem mantendo os juros em patamares elevados para conseguir cumprir as metas de inflação. O preço desse aperto monetário é a queda na concessão do crédito e no crescimento da economia. A queda da atividade econômica bem superior ao esperado deve aumentar a pressão por um corte de juros maior, como forma de estimular a economia.
Diante disso, as projeções da taxa Selic negociadas no mercado futuro começam o dia em baixa. O Depósito Interfinanceiro (DI) de janeiro de 2007, o mais negociado, tem taxa de 16,82% ao ano, contra 16,90% do fechamento de terça-feira.
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