O dólar à vista abriu em baixa de 0,45% nesta sexta-feira que encerra o mês de setembro, cotado a R$ 2,220 na compra e R$ 2,222 na venda. No mercado de títulos da dívida externa, os papéis brasileiros oscilam entre a estabilidade e pequenas altas. O risco-país nacional sobe 2 pontos, para 347 pontos centesimais.
O mercado financeiro chega ao final do mês contabilizando forte valorização dos ativos nacionais. Até quinta-feira, o dólar acumulava queda de 6,19% frente ao real. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) subia 11,28%. O risco-país, maior destaque no período, caía 16,26%.
Setembro teve definições importantes para o mercado, que fizeram diferença no comportamento dos ativos. Foi neste mês que o Tesouro Nacional fez a primeira emissão soberana brasileira com títulos denominados em reais. Com isso, cresceram os rumores de um "upgrade" na classificação de risco do país.
Também em setembro o Comitê de Política Monetária (Copom) deu início ao processo de redução gradual dos juros, cortando a taxa Selic em 0,25 ponto percentual, para 19,50% ao ano. No cenário político, os analistas observam um arrefecimento dos efeitos na economia. O evento mais recente foi a vitória do candidato do governo à presidência da Câmara dos Deputados, Aldo Rebelo (PCdoB).