O dólar à vista abriu em baixa de 0,92% nesta quarta-feira, cotado por R$ 2,272 na compra e R$ 2,274 na venda. É a menor cotação desde o fechamento de 10 de abril de 2002. No mercado de títulos da dívida externa, os papéis brasileiros operam em alta e o risco-país cai 1,31%, aos 376 pontos centesimais.

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O destaque nesta manhã é a divulgação de dois importantes índices de inflação, que indicaram desaceleração ou queda de preços. O IPC-Fipe apontou taxa de 0,19% na primeira quadrissemana de agosto, contra 0,30% do mesmo período de julho. O IGP-M apontou deflação de 0,36% na primeira prévia do mês, contra deflação de 0,09% no mesmo período do mês passado.

A inflação em desaceleração é o fator mais importante para o Comitê de Política Monetária (Copom) decidir sobre o momento oportuno para começar a reduzir a taxa Selic. Na terça-feira, ganharam força as especulações sobre a possibilidade de o comitê reduzir a taxa básica já em agosto. A reunião do Copom acontece na próxima semana.

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O cenário internacional também é influência positiva nesta quarta-feira. Puxadas por resultados corporativos, as bolsas européias operam em alta. Nos Estados Unidos, os índices futuros apontam abertura positiva das bolsas americanas.

O cenário político deve continuar sendo acompanhado de perto pelos investidores e analistas, mas a tendência é de continuar em segundo plano. A leitura é de que esse quadro vai continuar, pelo menos enquanto o presidente Lula estiver excluído das denúncias de corrupção.