O mercado financeiro tem uma quinta-feira bastante positiva, com os ativos nacionais em alta. Passada a esperada queda de 0,25 ponto percentual nos juros básicos da economia, a novidade agora é a inédita emissão soberana brasileira, a ser feita com títulos denominados em reais. Para o mercado, é um sinal de que a imagem do país continua positiva e que o setor privado poderá captar recursos em condições mais vantajosas.
Às 12h12m, o dólar à vista recuava 1,15%, cotado a R$ 2,300 na compra e R$ 2,302 na venda. A possibilidade de a cotação cair abaixo do piso psicológico dos R$ 2,30 pode aumentar as especulações em torno de uma possível compra do Banco Central. Ainda assim, não se espera uma apreciação significativa da cotação.
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) subia 1,40% no mesmo horário, com o Índice Bovespa em 29.458 pontos. Com isso, a bolsa paulista ameaça superou sua marca mais alta do ano, de 29.455 pontos, registrada em março.
Entre as ações que fazem parte do Índice Bovespa, as maiores altas são de Contax ON (+4,18%) e Bradespar PN (+4,13%). As quedas mais significativas do índice são de Embraer PN (-1,51%) e Cemig ON (-1,37%).
O corte de 0,25 ponto percentual na taxa Selic tem pouca influência na Bovespa, que já contava com esse percentual. De todo modo, a notícia foi positiva, por indicar uma mudança de rumo dos juros. No câmbio, a queda dentro do esperado ajuda a derrubar a cotação, uma vez que é considerada inexpressiva para inibir o fluxo de recursos do país.