Em um dia de liquidez reduzida o dólar fechou em alta de 0,82%, cotado a R$ 2,335 na compra e R$ 2,337 na venda. Por volta das 17 horas a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) tinha baixa de 0,33%, com 33.221 pontos e R$ 368 milhões em negócios.

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O fato de esta ser a última semana do ano já seria motivo suficiente para reduzir significativamente o volume de negócios nos mercados. Mas o feriado de Natal nos Estados Unidos manteve os mercados locais fechados nesta segunda-feira, tirando a principal referência para os negócios por aqui.

A pressão de compra do dólar predominou por todo o dia, mas ganhou maior força no período da tarde, com as operações do Banco Central na ponta de compra. O BC vendeu 90% da oferta de contratos de swap reverso, equivalentes a US$ 364 milhões. O BC também promoveu leilão de compra de dólares no mercado à vista, mas fez compra discreta.

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- Na sexta-feira o BC havia vendido apenas 69% da oferta de swaps, o que favoreceu a baixa do dólar. Mas a operação desta segunda foi maior, o que sustentou a cotação em alta - disse um profissional de um banco nacional.

A expectativa é de um dia de maior liquidez nesta terça-feira, quando o mercado americano volta à cena. Para os próximos dias, os eventos mais esperados são o relatório trimestral de inflação e o resultado do IGP-M de 2005.

As projeções dos juros negociadas na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) fecharam perto da estabilidade. A principal divulgação do dia foi o Boletim Focus, que mostrou manutenção das projeções de inflação elaboradas pelos economistas para 2005 e 2006. O Depósito Interfinanceiro (DI) de abril fechou com taxa de 17,37% ao ano, contra 17,38% anuais. O DI de outubro teve a taxa inalterada, em 16,54% ao ano. A taxa de janeiro de 2007 subiu de 16,33% para 16,34% anuais.