A preocupação com o cenário político e o novo recorde dos preços do petróleo foram os combustíveis da alta de 1,24% registrada pelo dólar nesta quarta-feira. A moeda americana fechou cotada a R$ 2,437 na compra e R$ 2,439 na venda. Os títulos da dívida externa recuaram e o risco-país fechou em alta de 3 pontos, aos 418 pontos centesimais.
Na máxima do dia, a cotação de venda chegou a R$ 2,445 (+1,49%), praticamente alcançando o patamar da última sexta-feira (R$ 3,450), quando o mercado foi sacudido por denúncias contra o ministro da Fazenda, Antônio Palocci.
E o motivo da tensão ainda é de que as denúncias contra o ministro tenham continuidade. A grande expectativa é com o depoimento de Sérgio Buratti, ex-assessor de Palocci na prefeitura de Ribeirão Preto, na CPI dos Correios.
- O mercado de câmbio está nervoso sim. A sensação é que não há direção definida, já que o mercado a cada dia se apega a um fator diferente - disse um profissional de um banco estrangeiro.
A pressão sobre o dólar foi mais forte à tarde, quando os preços do petróleo começaram a disparar e atingiram inéditos US$ 67 por barril na bolsa de Nova York. Segundo informam as mesas de operações, a alta do dólar não foi mais forte porque o fluxo cambial esteve positivo por todo o dia.
Governadores e oposição articulam derrubada do decreto de Lula sobre uso da força policial
Tensão aumenta com pressão da esquerda, mas Exército diz que não vai acabar com kids pretos
O começo da luta contra a resolução do Conanda
Governo não vai recorrer contra decisão de Dino que barrou R$ 4,2 bilhões em emendas