O dólar à vista inverteu a tendência de baixa sinalizada no início dos negócios e passou a registrar valorização frente ao real. Às 11h17, a moeda americana subia 0,38% e era negociada por R$ 2,361 na compra e R$ 2,363 na venda. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) recuava 0,59% no mesmo horário, com R$ 249 milhões em negócios.

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O mercado financeiro acompanha com atenção o depoimento de Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT, na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Mensalão. O depoimento já teve momentos de estresse e bate-boca com parlamentares, irritados com as tentativas de Delúbio de se esquivar das perguntas.

No cenário econômico, um dos destaques da manhã é a divulgação dos números das contas correntes do país em julho. Foi registrado superávit de R$ 2,592 bilhões, um valor recorde e bem superior aos R$ 1,807 bilhão do mesmo período do ano passado. No entanto, o governo reduziu a estimativa do superávit para o final do ano, de R$ 4,8 bilhões para R$ 4 bilhões, o que desagrada o mercado.

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Um dia depois da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), o mercado já recebe os resultados de dois importantes índices de inflação. Os dois reforçam a tese de que já havia elementos suficientes para uma redução da taxa Selic neste mês. O IPC-Fipe apontou inflação de 0,07% na segunda quadrissemana de agosto, contra 0,19% da primeira. O IGP-M teve deflação de 0,49% na segunda prévia do mês, frente a uma queda de 0,25% no mesmo período de julho.

Embora a manutenção dos juros fosse largamente esperada ,a Bovespa mostra alguma frustração com a decisão do Copom. Isso porque o mercado de ações especulou com a possibilidade de um corte de juros em agosto e buscou antecipar parte da repercussão que a medida teria.

Entre as ações do Ibovespa, as maiores quedas são de Tele Leste Celular PN (-4,69%) e CRT Celular PNA (-2,47%). As altas mais significativas do índice são de Petrobras PN e ON, que avançam 1,52% e 1,22%, respectivamente.