O cenário tranqüilo e a ausência dos leilões de "swap" do Banco Central favoreceram mais uma manhã de baixa do dólar. A moeda americana encerrou o período em baixa de 0,45%, valendo R$ 2,231 na compra e R$ 2,233 na venda. Ainda sob o efeito do feriado americano de Ação de Graças, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) andou "de lado" e às 13 horas marcava baixa de 0,22%, aos 31.875 pontos.
O meio-feriado nos Estados Unidos continuou a impactar os negócios no Brasil. Devido às comemorações do Dia de Ação de Graças, o mercado americano trabalha em meio-período nesta sexta, o que mantém a redução do volume de negócios por aqui.
A Bovespa oscilou muito pouco, entre a mínima de -0,33% e a máxima de +0,36%. Se fechar em alta, terá sua oitava valorização consecutiva, e também o terceiro recorde seguido. No mercado de câmbio, a ausência do Banco Central foi o principal motivo da queda do dólar. O fluxo cambial ficou equilibrado.
- Na quinta-feira os investidores achavam que o BC poderia anunciar leilão de "swap" cambial para esta sexta, o que não aconteceu. Sem o leilão, a cotação retomou a trajetória de baixa - disse o gerente de mesa de um banco nacional.
No cenário interno, o destaque da manhã foi a divulgação do IPCA-15, espécie de prévia do IPCA, índice oficial de inflação, para efeitos de comparação com as metas do governo. A taxa mostrou uma aceleração em novembro, passando de 0,56% para 0,78%. A pressão veio especialmente dos aumentos de custos de transportes e alimentos.
Outro índice divulgado foi o IPC-Fipe, que marcou inflação de 0,44% na terceira quadrissemana, abaixo do 0,53% da quadrissemana anterior e do 0,59% da terceira quadrissemana de outubro. No mercado futuro de juros, as projeções da taxa Selic operaram em baixa.
No Índice Bovespa, as maiores baixas da manhã foram de Bradespar PN (-2,29%) e Sabesp ON (-2,04%). As altas mais significativas do índice são de Contax ON (+3,82%) e Braskem PNA (+1,22%).
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