A terça-feira foi relativamente tranqüila no mercado de câmbio, onde o dólar fechou em alta de 0,18%, cotado a R$ 2,240 na compra e R$ 2,242 na venda. Os títulos da dívida externa tinham leve alta no final da tarde e o risco-país nacional recuava quatro pontos, para 372 pontos centesimais.
O cenário interno praticamente não trouxe novidades com poder de influenciar o mercado de câmbio. O dólar abriu em baixa, mas perdeu liquidez ao longo do tempo, principalmente após a notícia da inflação acima do esperado nos Estados Unidos.
À tarde, o Banco Central promoveu um leilão e comprou dólares de oito bancos "dealers" (credenciados para operar diretamente com o BC). A autoridade monetária comprou recursos dos bancos por R$ 2,240, cotação próxima da praticada no momento do leilão.
- O mercado apresentou maior agitação em momentos específicos, como na entrada do BC ou acompanhando o mercado externo. Mas o dia foi tranqüilo e com volume de negócios abaixo da média - disse José Roberto Carreira, gerente de câmbio da corretora Novação.
As projeções dos juros na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) fecharam bem perto da estabilidade neste primeiro dia da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). Apesar de o Boletim Focus, do Banco Central, ter indicado aposta em um corte de 0,50 ponto percentual na taxa Selic, a projeção média do mercado futuro ficou em 0,28 ponto nesta terça. A taxa indica que cresceram as apostas em uma redução conservadora os juros, de apenas 0,25 ponto.
O Depósito Interfinanceiro (DI) de janeiro de 2006 fechou com taxa de 18,84% ao ano, contra 18,85% do fechamento de segunda-feira. A taxa de abril do ano que vem ficou em 18,37% anuais, a mesma da véspera. O DI de janeiro de 2007 teve a taxa levemente elevada, de 17,72% para 17,74% anuais.