O dólar à vista se mantém em queda significativa neste final de manhã, pelo oitavo dia seguido. Às 12h15m, a moeda americana recuava 1,14%, cotada a R$ 2,167 na compra e R$ 2,169 na venda. Esta é a menor cotação desde 12 de abril de 2001. No mercado de ações, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) invertia a tendência e recuava 0,18% no mesmo horário, com 30.916 pontos.
O dólar mantém sua trajetória predominante de queda, mesmo com leilões de compra do Banco Central. Nesta quarta-feira, ajuda a desvalorizar a moeda a notícia de que o Tesouro Nacional fará nova emissão soberana. Se bem-sucedida, a operação deverá abrir portas também para o setor privado captar recursos no exterior.
A Bovespa abriu atenta aos números da produção industrial brasileira em setembro, que ficaram aquém do esperado. A notícia da perda de fôlego da indústria é negativa. Por outro lado, indica a necessidade de o Banco Central continuar a reduzir os juros da economia, o que agrada o mercado de ações.
Entre as ações que fazem parte do Índice Bovespa, as maiores altas são de Contax ON e PN, que sobem 8,33% e 8%, respectivamente. As maiores baixas do índice são de Braskem PNA (-2,40%) e Bradespar PN (-1,65%).
Um dia depois de a agência de classificação de risco Standard & Poor's ter elevado a perspectiva de risco do Brasil, o Tesouro Nacional anuncia mais uma captação externa. A operação será feita por meio da reabertura de bônus com vencimento em 2015.