O emprego na indústria teve queda de 0,1% de julho para agosto, informou nesta segunda-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os demais indicadores permaneceram positivos: 0,3% na comparação com agosto do ano passado. No acumulado do ano, a alta foi de 1,9%; nos 12 meses, a variação é de 2,6%.
É o 18º mês de crescimento no emprego da indústria na comparação com o mesmo mês do ano anterior. O número de agosto, no entanto, foi o menor desde abril de 2004 (quando a taxa ficou positiva em 0,1%).
Segundo um comunicado do IBGE, em agosto, o resultado de 0,3% foi explicado, em grande parte, pelos ramos de alimentos e bebidas (8,1%), meios de transporte (7,3%) e produtos de metal (8,5%). O primeiro setor representou a principal pressão positiva sobre o emprego das indústrias de São Paulo (2,6%), Minas Gerais (3,4%) e região Norte e Centro-Oeste (3,8%), que foram os estados com maior participação no aumento do número de trabalhadores.
Ainda no confronto mensal, entre os locais que apontaram redução nos postos de trabalho, Rio Grande do Sul (-8,5%) e região Nordeste (-1,9%) exerceram as pressões negativas mais significativas. No total do país, setorialmente, calçados e artigos de couro (-16,1%) e madeira (-13,8%) foram as principais influências negativas na formação da taxa global.
No acumulado janeiro-agosto (1,9%), as admissões superaram as demissões em 10 áreas e 11 atividades. São Paulo (3,0%), Minas Gerais (4,3%) e região Norte e Centro-Oeste (4,6%) são as principais influências positivas no resultado geral, entre os locais, e alimentos e bebidas (7,4%) e meios de transporte (11,0%), entre os setores.
Ainda segundo o IBGE, Rio Grande do Sul (-5,0%) e Rio de Janeiro (-1,2%) foram os únicos locais que pressionaram negativamente o índice geral. Setorialmente, calçados e artigos de couro (-10,5%) e madeira (-5,8%) representaram as contribuições negativas mais significativas.
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