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O emprego na indústria em outubro ficou praticamente estável em relação a setembro, com recuo de 0,1%, o mesmo ocorrendo na comparação com igual período do ano passado, com ligeiro recuo de 0,2%. De acordo com a Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário divulgada nesta quinta-feira pelo IBGE, no período de 12 meses o indicador avançou 1,9%. No ano, o crescimento foi de 1,5%.

Entre os dez lugares que reduziram o contingente de trabalhadores no período outubro 2005/2004, os destaques ficaram com dois estados da Região Sul do país. No Rio Grande do Sul, a taxa caiu 8,8%, com as demissões superando as admissões em oito dos 13 ramos pesquisados, sendo que a maior queda foi registrada no setor de calçados e artigos de couro, com taxa negativa de 20,9%. No Paraná, o setor de madeira exerceu o principal impacto negativo (20,4%) entre os nove segmentos em queda.

Em nível nacional, na mesma comparação, os setores calçadista e madeireiro também foram os que apresentaram maior impacto negativo, de 14,1% e 14,4%, respectivamente. As contribuições positivas vieram dos setores de Alimentos e Bebidas (6,6%) e Meios de Transporte (9,9%). As maiores pressões positivas no período vieram de São Paulo (2,2%), Minas Gerais (2,3%) e Região Norte e Centro-Oeste (2,7%).

O número de horas pagas apresentou leve recuo em outubro na comparação com setembro (0,6%). Na comparação com outubro do ano passado, o recuo foi de 0,3%. No acumulado do ano, houve aumento de 1,1% e no acumulado de 12 meses, de 1,6%.

No corte por setores, os maiores impactos negativos nas horas pagas pela indústria vieram dos setores de Calçados e Artigos de Couro (-13,5%), Madeira (-14,9%) e Vestuário (-3,3%). Já os destaques positivos ficaram por conta do setor de Alimentos e Bebidas (6,6%) e Meios de Transporte (4,5%). Rio Grande do Sul, região Nordeste e Paraná foram os locais que mais pressionaram negativamente o resultado global, com -8,8% e -2,6%, respectivamente.

Já a folha de pagamento real cresceu 2,5% na comparação outubro de 2005/2004, com taxas positivas em 11 dos 14 locais pesquisados. A maior contribuição veio de São Paulo (1,7%) por conta, principalmente, de Alimentos e Bebidas (17,8%). Minas Gerais teve a taxa mais elevada (8,5%) e ficou como a segunda maior influência positivano período.

No acumulado do ano, a folha teve expansão de 3,8%, com avanço em 12 dos 14 locais pesquisados. No confronto mensal, o valor da folha recuou 1,6% e, no acumulado de 12 meses, houve avanço de 4,9%.

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