A qualidade da formação do aluno que pretende fazer um curso profissionalizante depende diretamente do grau de escolaridade daquele que pleiteia uma vaga. Segundo o Ministério da Educação (MEC), o nível técnico, destina-se aos matriculados ou provenientes do ensino médio, enquanto o tecnológico é um curso de nível superior, destinado a formados no ensino médio e técnico integrado.
Assim como as exigências de ingresso no ensino profissionalizante são diferentes, a formação que resulta de cada um desses tipos de cursos também tem vários graus. Fazendo o técnico ou o tecnológico, o trabalhador pode dar continuidade natural aos seus estudos e seguir aprimorando sua qualificação profissional.
"Em todos os casos, o ensino profissionalizante garante mais informação, segurança e conhecimento, que resultam em melhora salarial e aumentam a empregabilidade do indivíduo", explica Elio Vitiuk, diretor geral das Faculdades Cetep e Cetep Ensino.
Se o técnico de nível médio adianta a qualificação do jovem e sua entrada no mercado de trabalho sem prejudicar a continuidade dos estudos, os tecnólogos saem com um curso superior comumente um ano antes daqueles que fazem curso de graduação, mas com uma qualificação próxima a deles. "Com conhecimento operacional mais amplo que o de um graduado e maior demanda do mercado por tecnólogos são, também, maiores as chances de contratação", enfatiza.
Segundo o pró-reitor adjunto de Graduação e Educação Tecnológica da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Cion Cassiano Basso, a vantagem da formação tecnológica é de que oferece bases científica, tecnológica e de gestão, incentivando o aluno também a empreender. "O tecnólogo ocupa um espaço entre o técnico e o engenheiro, e por isso vem sendo visto com bons olhos pelas empresas ", diz ele.
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