O presidente do Sindicato dos Contabilistas de São Paulo (Sindcont-SP), Sebastião Luiz Gonçalves dos Santos, disse que o governo federal impedirá que R$ 2,8 bilhões entrem na economia ao voltar atrás na decisão de reduzir de 27,5% para 25% a alíquota de Imposto de Renda de Pessoa Física.
- Esse dinheiro poderia aquecer a economia, aumentando o consumo e os investimentos e criando empregos. Mais uma vez o governo perde uma grande oportunidade de aliviar o bolso do contribuinte, já tão massacrado com uma carga tributária de 37% do Produto Interno Bruto (PIB) - explicou Gonçalves dos Santos, ao lembrar que a alíquota de 25% vigorou até 1997.
De acordo com ele, a tabela do IR está hoje defasada em mais de 40%. O presidente do Sindcont-SP disse ainda que quem paga a conta é a classe média trabalhadora e que a alíquota de 27,5% é a maior da tabela e incide sobre quem tem rendimentos superiores a R$ 2.619.
No início da tarde, o ministérios do Planejamento e Fazenda divulgaram nota conjunta na qual informam que a alíquota de 27,5% da tabela do IR de Pessoa Física continuará a ser cobrada a partir de 1º de janeiro de 2006. O governo considera que foi um equívoco a informação contida na mensagem presidencial que encaminhou o Orçamento de 2006 ao Congresso, na qual informa que a alíquota de 27,5% não seria cobrada a partir de 1º de janeiro e a tabela voltaria a ter como alíquota máxima o porcentual de 25%.
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