A história de hoje mostra que alguns profissionais ainda esperam que as coisas "caiam do céu", sem esforço ou planejamento. Eles acreditam que basta desejar com firmeza para que algo aconteça. Mas não fazem muito, ou não fazem nada, para conseguir cumprir seus objetivos. Quando se dão conta de que o tempo passou e muito pouco foi obtido, arrependem-se e lastimam-se. Por isso, o personagem deste artigo tem a função de lembrar a todos que uma carreira é erguida com suor e dedicação. Boa leitura!
Cláudio tem apenas 25 anos e sabe a diferença entre definir um foco para o futuro e deixar uma carreira à deriva. Ao ingressar no banco em que trabalha há dois anos, ele decidiu que sua vida profissional seria construída naquele ambiente; que ali ele seguiria carreira e conquistaria um cargo elevado, de responsabilidade e salário altos.
Porém, uma vez estabelecido seu objetivo de longo prazo, Cláudio não fez muito para concretizá-lo. Além de adotar uma postura passiva no trabalho, o jovem abandonou uma faculdade de Comunicação, que cursava havia três anos, e demorou para optar pelo curso de Administração, que hoje faz em outra instituição.
O despertar aconteceu quando Cláudio não foi escolhido para assumir uma posição superior em seu departamento. A vaga foi ofertada a um colega com menos tempo de casa, mas com domínio de mais idiomas e diploma de graduação. Um mês depois desse fato, outro colega seu, também com menos experiência nas questões bancárias, foi convocado para ocupar um cargo de supervisão. Nesse funcionário, Cláudio identificou maior familiaridade com a informática e habilidade de comunicação melhor que a sua.
Os dois episódios mostraram ao profissional que ele deveria observar as pessoas bem-sucedidas e distinguir nelas qualidades nas quais pudesse se espelhar. Assim percebeu que para chegar ao patamar desejado deveria melhorar suas qualificações. Então, após uma análise crítica de seu perfil, notou que precisaria aprimorar seus conhecimentos em informática, que eram básicos, e entendeu que o inglês e o francês seriam necessários. Constatou, por fim, que sua apresentação pessoal não inspirava confiança, pois em vez de ternos sóbrios vestia os confortáveis jeans e camiseta, e que a falta de comunicação com seus superiores dificultaria a ascensão aspirada.
Depois de listados todos os pontos que pediam aperfeiçoamento, Cláudio estabeleceu um cronograma de ações para atingir sua meta. Determinou o início e o término de cada atividade, bem como os recursos que utilizaria para concluí-las. Feito isso, Cláudio começou a sentir uma confiança maior em si mesmo, porque percebeu que o traçado de um futuro promissor estava, de fato, em suas mãos.
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Seria mais fácil se os profissionais pudessem crer no destino para dar cada passo de sua vida. Eles poderiam recorrer a essa crença quando algo desse errado, pois não haveria culpa, cobrança. Uma demissão seria sempre obra do destino, bem como uma promoção ou um aumento de salário. O desempenho, nesse caso, seria secundário, irrelevante até. Porém, a realidade do mercado é outra. A competência, a dedicação, o esforço e o trabalho árduo são os fatores que movimentam qualquer carreira. É isso que determina o sucesso ou o fracasso de alguém não o destino. Ou seja, depois de definido o degrau aonde se quer chegar, cabe ao profissional a conclusão das etapas e a realização das ações necessárias para a conquista de seu objetivo final.
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SAIBA MAIS...
Portal Social
Desde o ano passado, o Instituto Nestor de Paula (instituto de ação social da Azaléia), em conjunto com a Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho, mantém o Portal Social um site voltado para pessoas e empresas que têm vontade de contribuir financeiramente com causas sociais. O portal se propõe a abrir regularmente inscrições para um processo de seleção de projetos realizados por organizações não-governamentais em Santa Catarina ou no Rio Grande do Sul. Uma vez escolhida, a instituição ganha uma página no site que permanecerá ativa por dois anos. Nesse espaço, os projetos apoiados são conhecidos pelo internauta, que decide o valor que pretende doar a eles. Os doadores podem, então, acompanhar a evolução da captação de recursos pela instituição que ajudam e receber por e-mail notícias das atividades desenvolvidas por ela. A Azaléia investiu 200 mil reais na criação do site e tem a expectativa de atingir por meio dele mais de 30 mil pessoas nos dois Estados.
Bernt Entschev é presidente do Grupo De Bernt. Empresário com mais de 36 anos de experiência junto a empresas nacionais e internacionais. Fundador e presidente do grupo De Bernt, formado pelas empresas: De Bernt Entschev Human Capital, AIMS International Management Search e RH Center Gestão de Pessoas. Foi presidente da Manasa, empresa paranaense do segmento madeireiro de capital aberto, no período de 1991 a 1992, e executivo da Souza Cruz, no período de 1974 a 1986
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